segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Câncer de colo do útero é um dos mais frequentes

A ocorrência do HPV (Papiloma Vírus Humano) em mulheres é tratada com maior cautela devido à evolução para o câncer. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de colo do útero é o quarto mais frequente e o terceiro tumor mais recorrente na população feminina, atrás apenas dos de mama e colorretal, sendo responsável pelo óbito de 265 mil mulheres por ano. Aproximadamente 530 mil novos casos são registrados anualmente no mundo. Em 2014, também de acordo com o Inca, 15.590 foram registrados no País. 

Para a prevenção, existem as vacinas quadrivalente, que confere proteção contra HPV 6, 11, 16 e 18, e bivalente, que confere proteção contra HPV 16 e 18. Existem 40 tipos de HPV que podem infectar o trato ano-genital. Pelo menos 13 deles são considerados oncogênicos, ou seja, podem apresentar maior risco ou probabilidade de provocar infecções persistentes. No total, existem mais de 100 tipos do vírus. Os tipos 16 e 18 estão associados a 70% dos casos de câncer de colo do útero. Já os HPV 6 e 11, encontrados em 90% dos condilomas genitais e papilomas laríngeos, são considerados não oncogênicos.

O câncer de colo do útero, também conhecido como câncer cervical, é provocado pela infecção persistente por alguns tipos do HPV. A infecção genital pelo vírus é bastante frequente, embora não cause a doença, na maioria das vezes. Em alguns casos, porém, alterações celulares podem ocorrer, de modo a evoluir para o câncer. O Papanicolau, exame preventivo realizado por ginecologistas, detecta tais alterações.

Jornal do Comércio



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