quinta-feira, 24 de março de 2016

AGENDA NEGRA – ABRIL

01 – Primeiro Festival de Arte Negra – Dakar – Senegal, de 20 de março a 23 de abril, promovido conjuntamente pela Republica do Senegal e a UNESCO. 01 – Criação do Partido das Panteras Negras, nos Estados Unidos. O “Partido Pantera Negra para Autodefesa”, foi um partido negro revolucionário estadunidense, fundado em 1966 em Oakland, na Califórnia, por Huey Newton e Bobby Seale, com o objetivo de patrulhar guetos negros para proteger os residentes dos atos de brutalidade da polícia. *Os Panteras tornaram-se eventualmente um grupo revolucionário marxista que defendia o armamento de todos os negros, a isenção dos negros no pagamento de impostos e de todas as sanções da chamada “América branca”, a libertação de todos os negros da cadeia, e o pagamento de compensação aos negros por séculos de exploração branca. Os mais radicais eram a favor da luta armada. No auge do movimento, em meados da década de 1960, os membros dos Panteras Negras passou dos 2.000 integrantes passando a contar com sedes nas principais cidades. 04 – Morre assassinado Martin Luther King Júnior., em Memphis, Estados Unidos, em 1968. O Assassinato de Martin Luther King Jr., proeminente pastor batista e ativista, ocorreu em 4 de abril de 1968 às 06:01 CST. King foi alvejado na sacada de seu aposento no Lorraine Motel, em Memphis, Tennessee. Meses após o ocorrido, James Earl Ray, um fugitivo da Penitenciária Estadual do Missouri, foi capturado no Aeroporto de Londres Heathrow e extraditado para os Estados Unidos, onde foi acusado pelo assassinato de Martin Luther King. Em 1969, Ray assumiu o crime e recebeu uma sentença de 99 anos de regime fechado no Tennessee. Após inúmeras tentativas de negar o crime novamente, Ray morreu na prisão em 1998, aos 70 anos de idade. 05 – Nasce o capoeirista Vicente Joaquim Ferreira Pastinha (Salvador, 5 de abril de 1889 — Salvador, 13 de novembro de 1981), foi um dos principais mestres de Capoeira da história. Mais conhecido por Mestre Pastinha, nascido em 1889 dizia não ter aprendido a Capoeira em escola, mas "com a sorte". Afinal, foi o destino o responsável pela iniciação do pequeno Pastinha no jogo, ainda garoto. Em depoimento prestado no ano de 1967, no 'Museu da Imagem e do Som', Mestre Pastinha relatou a história da sua vida: "Quando eu tinha uns dez anos - eu era franzininho - um outro menino mais taludo do que eu tornou-se meu rival. Era só eu sair para a rua - ir na venda fazer compra, por exemplo - e a gente se pegava em briga. Só sei que acabava apanhando dele, sempre. Então eu ia chorar escondido de vergonha e de tristeza." A vida iria dar ao moleque Pastinha a oportunidade de um aprendizado que marcaria todos os anos da sua longa existência.[1] "Um dia, da janela de sua casa, um velho africano assistiu a uma briga da gente. Vem cá, meu filho, ele me disse, vendo que eu chorava de raiva depois de apanhar. Você não pode com ele, sabe, porque ele é maior e tem mais idade. O tempo que você perde empinando raia vem aqui no meu cazuá que vou lhe ensinar coisa de muita valia. Foi isso que o velho me disse e eu fui". Começou então a formação do mestre que dedicaria sua vida à transferência do legado da Cultura Africana a muitas gerações. Segundo ele, a partir deste momento, o aprendizado se dava a cada dia, até que aprendeu tudo. Além das técnicas, muito mais lhe foi ensinado por Benedito, o africano seu professor. "Ele costumava dizer: não provoque, menino, vai botando devagarinho ele sabedor do que você sabe (…). Na última vez que o menino me atacou fiz ele sabedor com um só golpe do que eu era capaz. E acabou-se meu rival, o menino ficou até meu amigo de admiração e respeito." 05 – Nasceu o compositor José Maria dos Santos, Donga, autor de Pelo Telefone, primeiro samba gravado. Cantor e compositor brasileiro nascido no Rio de Janeiro, tido como o criador do samba como ritmo musical. Filho de pai pedreiro e tocador de bombardino, com a famosa Tia Amélia, do grupo das baianas da Cidade Nova, cantadeira de modinhas, festeira e mãe de santo. Viveu sua infância entre ex-escravos e negros baianos, dos quais aprendeu o jongo, o afoxé e outras danças populares que serviriam de base para sua carreira musical. Começou a tocando cavaquinho e depois passou para violão-banjo. Iniciou-se na composição quando se tornou frequentador das reuniões na casa de Tia Ciata, ao lado de Bucy Moreira, João da Baiana, Pixinguinha, Sinhô, Caninha e outros. Numa destas reuniões nasceu a famoso Pelo Telefone, primeira melodia registrada como samba na história da música popular brasileira, que ele registrou como sua composição na Biblioteca Nacional, gesto amplamente contestado pelo grupo que considerava a criação de caráter coletivo. O Brasil inteiro cantou e ainda muita gente conhece, esse meio maxixe: O chefe da folia/Pelo telefone/Manda me avisá/Que com alegria/Não se questione/Para se brincá..., que estourou no carnaval do ano segu8inte (1917) e virou um clássico da MPB. Influenciado por João Pernambuco, integrou o Grupo de Caxangá com o nome de guerra de Zé Vicente. Convidado (1919) por Pixinguinha, integrou o conjunto Oito Batutas, de importância fundamental na história da música brasileira, estreando na sala de espera do cinema Palais, com apresentações que marcaram época no exterior, antes de dissolver-se (1923). Integrou o grupo Carlito Jazz (1926) e criou com Pixinguinha a orquestra de bailes Pixinguinha-Donga (1928). Atuou (1932) nos grupos Guarda Velha e Diabos do Céu, formados por Pixinguinha para gravações. Casou-se (1932) com a cantora Zaíra Cavalcanti, com quem viveu até enviuvar (1951). Casou novamente (1953) e morreu no bairro de Aldeia Campista, para onde se retirou como oficial de Justiça aposentado.Além de Pelo Telefone também marcaram época seus sucessos Passarinho Bateu Asas, Bambo-Bambu, Cantiga de Festa, Macumba de Oxóssi, Macumba de Iansã,Seu Mané Luís e Ranchinho Desfeito. 07 – Dia Mundial da Saúde, escolhido pela Organização Mundial da Saúde. O Dia Mundial da Saúde foi criado pela OMS em 7 de abril de 1950, quando da realização da primeira Assembleia da OMS nasceu a 7 de Abril de 1948. O Dia Mundial da Saúde evoca a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS, bandeira acima), fundada nessa data em 1948, e é o esforço mais visível desta organização para chamar a atenção para um aspecto-chave global escolhido anualmente. A primeira Assembleia da Saúde Mundial criou o evento, em 1948, que é comemorado a 7 de Abril desde 1950. Ao longo dos seus 60 anos, a Organização Mundial da Saúde enfrentou vários desafios da saúde pública que se foram colocando ao homem e ao mundo, concretamente, a luta contra certas doenças - a tuberculose, o tétano, a poliomielite, o HIV, a luta contra o tabaco. O Dia Mundial da Saúde, comemorado dia 7 de abril, assinala, assim, a entrada em vigor da Constituição da OMS que, tendo alcançado a erradicação da varicela , continua ainda a trabalhar no programa do controlo da malária, uma das suas grandes batalhas a nível global. Para o 2008, a OMS escolheu como tema a proteção da saúde contra os efeitos das alterações climáticas Para 2009 O Dia Mundial da Saúde tem como tema “Salvar vidas - Hospitais seguros em situações de emergência”. Os profissionais, os edifícios e os serviços de saúde também podem tornar-se vítimas em situações de emergência, acidentes ou outras catástrofes, naturais, biológicas, tecnológicas, sociais ou conflitos armados. As populações podem ver-se, assim, privadas de serviços de saúde cruciais para salvar vidas. O tema escolhido para 2009 destaca a importância de garantir que as unidades de saúde, sejam elas hospitais ou centros de saúde, têm a resistência física necessária para manter o respectivo funcionamento e a segurança dos profissionais de saúde, assegurando que as populações afetadas são devidamente atendidas. Em cada ano, a OMS aproveita a ocasião para fomentar a consciência sobre alguns temas chave relacionados com a saúde mundial. Neste sentido, organiza eventos a nível internacional, regional e local para promover o tema escolhido em matéria de saúde. Para mais informações consulte: OMS nasceu a 7 de Abril de 1948 O Dia Mundial da Saúde evoca a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS, bandeira acima), fundada nessa data em 1948, e é o esforço mais visível desta organização para chamar a atenção para um aspecto-chave global escolhido anualmente. A primeira Assembleia da Saúde Mundial criou o evento, em 1948, que é comemorado a 7 de Abril desde 1950. Ao longo dos seus 60 anos, a Organização Mundial da Saúde enfrentou vários desafios da saúde pública que se foram colocando ao homem e ao mundo, concretamente, a luta contra certas doenças - a tuberculose, o tétano, a poliomielite, o HIV, a luta contra o tabaco. O Dia Mundial da Saúde, que hoje se comemora, assinala, assim, a entrada em vigor da Constituição da OMS que, tendo alcançado a erradicação da varicela , continua ainda a trabalhar no programa do controlo da malária, uma das suas grandes batalhas a nível global. Para o 2008, a OMS escolheu como tema a proteção da saúde contra os efeitos das alterações climáticas. Para 2009 O Dia Mundial da Saúde tem como tema “Salvar vidas - Hospitais seguros em situações de emergência”. Os profissionais, os edifícios e os serviços de saúde também podem tornar-se vítimas em situações de emergência, acidentes ou outras catástrofes, naturais, biológicas, tecnológicas, sociais ou conflitos armados. As populações podem ver-se, assim, privadas de serviços de saúde cruciais para salvar vidas. O tema escolhido para 2009 destaca a importância de garantir que as unidades de saúde, sejam elas hospitais ou centros de saúde, têm a resistência física necessária para manter o respectivo funcionamento e a segurança dos profissionais de saúde, assegurando que as populações afetadas são devidamente atendidas. 15 – Nasceu o compositor do Hino da Bandeira, Antônio Francisco Braga. O negro, músico e compositor brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro, RJ no dia 15 de abril de 1868. Começou seus estudos musicais no Asilo dos Meninos Desvalidos, em 1876. Chegou a ingressar no Conservatório de Música, mas onde não ficou por muito tempo, tornando-se o responsável pela Banda do Asilo. Em 1886, concluiu seu curso de clarineta com Antônio Luís de Moura, tendo também sido aluno de Carlos de Mesquita (harmonia e contraponto). No ano seguinte, estreou Fantasia, no primeiro dos concertos da Sociedade de Concertos Populares. Em 1888, foi nomeado professor de música do Asilo. Como um dos primeiros colocados no concurso para a escolha do novo hino nacional, recebeu do governo uma bolsa para estudar na Europa. 18 – Morre o organista da Capela Imperial, José Maurício Nunes Garcia, notável músico e compositor, em 1830 José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1767 — 18 de abril de 1830) foi um padre católico, professor de música, maestro, multi-instrumentista e compositor brasileiro.Mulato, descendente de escravos, nasceu pobre, mas recebeu uma educação sólida tanto em música como em letras e humanidades. Optou pela carreira na Igreja por devoção mas provavelmente também por praticidade, sendo um meio de garantir um futuro decente especialmente para pessoas de sua condição social. Suas elevadas qualificações artísticas e intelectuais se revelaram cedo e de certo modo fizeram a sociedade escravocrata de sua época atenuar as fortes restrições de acesso a posições de prestígio que colocava contra os negros e pardos como ele, mas não o livraram completamente do infortúnios gerados pelo preconceito. José Maurício viveu numa fase de grandes mudanças políticas, sociais e culturais, testemunhando a transição entre o Brasil Colônia e o Brasil Império, quando o país adquiriu independência, e a passagem do Barroco para o Neoclassicismo, o primeiro um universo cultural que tinha dois séculos de idade e raízes solidamente fincadas no Brasil, baseando-se nos contrastes acentuados, na suntuosidade decorativa e na expressão emocional exaltada, e o segundo uma recuperação de ideais da Antiguidade que pregavam o equilíbrio, a clareza e a economia expressiva sob o primado da razão. Sua obra musical refletiria essas mudanças estéticas em uma síntese híbrida e multifacetada, traindo a herança da música colonial brasileira mas absorvendo fortes influências da escola classicista germânica, que viria a dominar sua produção madura. Seu apogeu durou apenas cerca de dez anos, iniciando com sua nomeação como mestre de capela da Catedral do Rio de Janeiro no final do século XVIII, e transcorrendo ao longo da primeira parte do período em que a corte portuguesa esteve no Rio, quando caiu nas graças do príncipe-regente dom João, que foi um grande admirador de seu talento, indicando-o diretor da Capela Real e fazendo-o cavaleiro da Ordem de Cristo, mas com a chegada do afamado operista português Marcos Portugal em 1811, que imediatamente ganhou o favor da elite, lhe fez guerra constante e ocupou praticamente todo o seu antigo espaço, iniciou sua fase de decadência, ao que parece acelerada por uma saúde em declínio e pela generalizada crise econômica e institucional dos primeiros anos após a Independência do Brasil. Mesmo assim, neste período final compôs algumas de suas obras mais importantes, como o Requiem e o Ofício de Finados (1816) e as missas de Nossa Senhora do Carmo (1818) e de Santa Cecília (1826). Faleceu quase na miséria com pouco mais de sessenta anos, deixando, apesar de ser padre, cinco filhos, que teve com Severiana Rosa de Castro.Foi talvez o compositor brasileiro mais prolífico de sua época, e hoje é considerado um dos nomes mais representativos da música brasileira de todos os tempos e sem dúvida o mais importante compositor de sua geração, mas sua posição histórica tem sido interpretada à luz de ideologias divergentes e muitos mitos ainda se prendem à sua figura, que é mais citada pelo folclore que gerou do que realmente conhecida e compreendida de maneira objetiva e crítica. Sobrevivem mais de 240 composições catalogadas, praticamente todas no gênero sacro e vocal, entre missas, matinas, vésperas, motetos,antífonas e outras voltadas para o culto católico, além de umas poucas modinhas e peças orquestrais e dramáticas, bem como uma obra didática, e outro tanto foi perdido. Fez renome também como professor de música e instrumentista, elogiado sobretudo pelas suas qualidades como improvisador ao teclado. 19 – Dia do Índio 22 – O Movimento Negro, Indígena e Popular realizam um grande ato político contra o racismo e as desigualdades sociais: Brasil, outros 500, em Porto Seguro, na Bahia, no ano de 2000. As comemorações oficiais dos 500 anos do descobrimento do Brasil apresentaram uma visão da história que não é unânime. Prova disto foram as manifestações de diversos grupos que procuraram dar visibilidade para a história das minorias, num movimento de resgate de seus símbolos de resistência que não são apresentados na história oficial do país. Desta idéia surgiu um manifesto, cujo mote é O Brasil são Outros 500, e que propõe a construção dos próximos 500 anos com mais justiça social. 23 – Nasceu Pixinguinha, músico, autor e carinhoso, em 1898. Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha (Rio de Janeiro, 23 de abril de 1897 — Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1973), foi um flautista, saxofonista, compositor e arranjador brasileiro. No estúdio da Rádio Mayrink Veiga, 1932, o jovem Manuel de Nóbrega, aos 19 anos Carmen e Aurora Miranda segurando a flauta Pixinguinha. Pixinguinha é considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva. Pixinguinha era filho do músico Alfredo da Rocha Vianna, funcionário dos correios, flautista e que possuía uma grande coleção de partituras de choros antigos.[2] . Aprendeu música em casa, fazendo parte de uma família com vários irmãos músicos, entre eles o China (Otávio Vianna). Foi ele quem obteve o primeiro emprego para o garoto, que começou a atuar em 1912 em cabarés da Lapa e depois substituiu o flautista titular na orquestra da sala de projeção do Cine Rio Branco. Nos anos seguintes continuou atuando em salas de cinema, ranchos carnavalescos, casas noturnas e no teatro de revista. Pixinguinha integrou o famoso grupo Caxangá, com Donga e João Pernambuco. A partir deste grupo, foi formado o conjunto Oito batutas, muito ativo a partir de 1919. Na década de 1930 foi contratado como arranjador pela gravadora RCA Victor, criando arranjos celebrizados na voz de cantores como Francisco Alves ou Mário Reis. No fim da década foi substituído na função por Radamés Gnattali. Na década de 1940 passou a integrar o regional de Benedito Lacerda, passando a tocar o saxofone tenor. Algumas de suas principais obras foram registradas em parceria com o líder do conjunto, mas hoje se sabe que Benedito Lacerda não era o compositor, mas pagava pelas parcerias. Quando compôs "Carinhoso", entre 1916 e 1917 e "Lamentos" em 1928, que são considerados alguns dos choros mais famosos, Pixinguinha foi criticado e essas composições foram consideradas como tendo uma inaceitável influência do jazz, enquanto hoje em dia podem ser vistas como avançadas demais para a época. Além disso, "Carinhoso" na época não foi considerado choro, e sim uma polca. Outras composições, entre centenas, são "Rosa", "Vou vivendo", "Lamentos", "1 x 0", "Naquele tempo" e "Sofres porque Queres". Pixinguinha morreu na igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, quando seria padrinho em uma cerimônia de batismo. Foi enterrado no Cemitério de Inhaúma. 25 – O Bloco Afro Olodum é criado em Salvador, Bahia, em 2000 26 – Nasceu Benedita da Silva, primeira mulher negra a ocupar o cargo de Governadora, no Rio de Janeiro, em 1942. 30 – O dia 30 de março é comemorado o Dia Mundial da Juventude. A data foi criada pelo então Papa João Paulo II durante o Jubileu da Redenção em 1984. Na ocasião o pontífice confiou aos jovens do mundo inteiro uma cruz feita de duas traves de madeira como símbolo de fé.

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